PAULO VIVACQUA


BRONZE AR
Espelho Bronze, Alto Falantes, Fios e Acrílico
46 X 136 cm
Sonoridade: loop-arpeggio, notas , campo harmônico, como reflexos em um jogo de luz-sombra, som silêncio. Fluxo-etéreo.
ar leve, ar pesado e bronze ar
Tiragem 1/3
Estimativa: R$ 8 / 12.000

A idéia proposta no trabalho de Paulo Vivacqua, seja em instalações,esculturas ou objetos, estende a percepção visual no que se revela naescuta e no tempo. O som funciona como matéria poética que se desvelano espaço e a passagem do tempo gera um estado ou ambiente imersivoonde obra e sujeito estão envolvidos em uma experiência sensorial ouacontecimento.

Descrição, conceito
Fios conectam 18 alto falantes pequenos fixos sobre espelho (tonalidade bronze, cinza ou cristal, de acordo com a obra). Os alto falantes e fios são divididos e desenhados em dois grupos de 9 falantes, dois canais de áudio. Todo o conjunto está contido, emoldurado, em uma caixa de acrílico (de contorno escuro) fixada na parede. Nas duas extremidades da lateral inferior da caixa existem dois pontos de onde caem até o chão 2 pares de fios que se seguem até um aparelho de CD (microsystem), onde se conectam nas entradas das caixas de som, Left Right. O CD deve estar na modalidade de loop para a repetição automática da composição sonora emitida a partir dos falantes.

O desenho orgânico dos fios faz um contraponto à posição métrica dos falantes na superfície. Resultando em um desenho, falante-fio, ponto-linha. O espelho reflete o ar, ou nada, quer dizer, o que esta na frente do mesmo pois o ar é transparente. Mas o reflexo ganha o tom cinza ou bronze ou claro de acordo com a tonalidade do mesmo. Daí a idéia lúdica inicial sobre o ar e suas qualidades ou tons ou significados. O Ar Leve, Ar Pesado e Bronze Ar (descrito acima), onde os Ar Leve e Ar Pesado são variantes na densidade e agrupamento de falantes e formato da caixa (lateral Branca).

A obra fez parte da ultima exposição individual do artista, chamada "V(ar)iações", na Galeria Artur Fidalgo (05/2009) e imagens podem ser vistas no site da galeria.


Biografia
Paulo Vivacqua nasceu em 1971, Vitoria (ES). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Em 2000, individual no Ateliê Finep Mobile e Paisagens Subterrâneas apresentada na coletiva Brasil+500 na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 2000.
Em 2001 foi selecionado pela Bolsa Virtuose para desenvolver seu projeto sobre "A Instalação Sonora" como Artista Residente na Apexart em Nova York. Neste período (2001-2003) realizou os trabalhos Sound Field (2002), Escape (2002) e Radio Polyphony (2003).
Em 2005 participou da 2ª Bienal de Arte Contemporânea de Praga, 5ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre com a instalação Residuu e da exposição individual na Galeria de Arte do IBEU no Rio de Janeiro com a instalação Feitiço.
Em 2006 projetos e exposições incluem a individual Nympheas na Galeria Artur Fidalgo no Rio, a coletiva Rumos 2006 / Itaúcultural em São Paulo e Paço Imperial no Rio de Janeiro, Prêmio Projéteis Funarte 2006 no Palácio Gustavo Capanema no Rio de Janeiro. Residência na The Townhouse Gallery no Cairo com a obra Stereo Desert. Também Participou da coletiva Brasil+Berlin na galeria Weisser Elefant em Berlim, no MAC 10 Anos em Niterói, participou da coletiva "Geração da Virada" no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo e do Projeto Respiração na Fundação Eva Klabin no Rio de Janeiro com a instalação Visita.
Em 2007 Participou da coletiva "Tomada" em São Paulo na Galeria Leme, fez exposição individual na Galeria Matias Brotas em Vitória, Espirito Santo. Participou com a obra Deserto nas coletivas "Equatorial Rhythms", no Museu Stenersen em Oslo, Noruega e "Futuro do Presente" no Itaucultural em São Paulo participou e da coletiva "Museu como Lugar" com o trabalho in situ Real Imaginário no Museu Imperial em Petrópolis.
Em 2008 recebeu o prêmio Arte e Patrimônio "Iphan 70 Anos" pelo projeto Sentinelas realizado no Palácio Gustavo Capanema, exposição individual na Galeria Murilo Castro em Belo Horizonte e no Paço Imperial no Rio de Janeiro, e participação em coletivas em Brasilia e Rio "Arte e Música" no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, "Nova Arte Nova" no Rio de Janeiro no Centro Cultural Banco do Brasil, "Poética da Percepção" MAM Rio com a obra Anjo e na coletiva "1+7" no Museu Vale em Vitória com a instalação Lug(AR).

em 2009 Individual V(ar)iações na Galera Artur Fidalgo, Rio de Janeiro, "Nova Arte Nova" em São Paulo no Centro Cultural Banco do Brasil, artista convidado do 63º Salão Paranaense em Curitiba.


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